O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, campus Campo Novo do Parecis realizou na quarta e quinta-feira, 28 e 29 de julho, a vacinação contra a Influenza em servidores, alunos e trabalhadores terceirizados, que ainda não haviam sido imunizados.
A vacinação transcorreu normalmente e foi coordenada pelo enfermeiro do campus, Hélcio de Souza Júnior, que tomou a iniciativa de contatar a enfermeira Gizelle Perin, responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, no intuito de disponibilizar a vacinação à comunidade escolar, que não havia sido protegida.
Segundo o enfermeiro, a iniciativa tem o objetivo reduzir as complicações das infecções pelo vírus. “A vacinação foi destinada, primeiramente, o público-alvo da campanha Nacional. Porém, como as metas não foram atingidas, as vacinas foram disponibilizadas a toda população”, explicou.
Hélcio ressalta que a gripe é altamente contagiosa, sendo sendo capaz de infectar milhões de pessoas, em relativamente pouco tempo. “Esse fator torna a vacinação contra ela, uma importante medida de saúde pública”, complementou.
Até o momento, cerca de, 50 pessoas do campus, receberam a vacina, que estará sendo disponibilizada aos interessados até às 15h. “É preciso ter consciência da importância da vacina contra a gripe e não deixar de se vacinar”, encerrou.
A INFLUENZA - É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar à formas clinicamente graves, pneumonia e morte.
Os casos graves da doença evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são bem mais comuns entre menores de dois anos, idosos, gestantes e pessoas com história de patologias crônicas, podendo elevar as taxas de morbimortalidade nestes grupos específicos.
Carla Londero – Ascom IFMT Campus Campo Novo do Parecis