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Movimento Estudantil em defesa das mulheres

Publicado por: Campus Campo Novo do Parecis / 13 de Março de 2020 às 13:03

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é sinônimo não apenas de luta por uma sociedade mais justa. É um reflexo de todo um movimento em defesa da igualdade de direitos. O acesso à educação, o direito de votar e ser candidata, as condições igualitárias de ingresso no mundo do trabalho, entre tantas outras vitórias, só foram conquistadas com a união de pessoas que, juntas saíram às ruas em protestos, greves e passeatas.

No intuito de promover uma discussão acerca de todas essas superações, alunos do Ensino Médio do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) campus Campo Novo do Parecis, organizaram um movimento estudantil “A posição da Mulher na Sociedade”, realizado na última quarta-feira, 11 de março, no Centro de Convivências da instituição.

Várias ações foram realizadas durante toda a tarde, com apresentações culturais, documentários, testemunhos, poemas, música e debate com a participação de professores do campus, argumentando sobre temas relacionados às mulheres.

Para Pablo Deus, idealizador do movimento estudantil, a ideia foi promover um evento que proporcionasse conscientização acerca das conquistas e direitos das mulheres. “Embora a classe feminina tenha alcançado muitos avanços ainda existe muito a ser discutido e nós, jovens, precisamos nos envolver a favor delas”, disse ele.

Para organizar o evento, os alunos foram em busca de entendimentos, informações e conceitos. João Vitor Leite da Silva, um dos organizadores do Movimento Estudantil, destaca que a Constituição Federal é clara quando diz que não pode haver discriminação das pessoas por raça, etnia, cor da pele, ou mesmo com a questão de gêneros.

Para Pablo e João Vitor, o evento superou as expectativas e atingiu, com maestria a ideia inicial, que era levar entendimento e conscientização à comunidade acadêmica. “Estamos orgulhosos de termos estado à frente de um movimento que debateu sobre o feminicídio, machismo, assédio, violência (sexual, psicológica e física) e tantos outros assuntos relacionados às mulheres. Falta muito, mas temos certeza de que estamos no caminho certo”, finalizaram.

Carla Londero – Ascom IFMT Campus Campo Novo do Parecis

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